Maputo – A crise interna na FRELIMO parece estar se agravando. Segundo informações recentes, o ex-presidente Armando Guebuza declarou que o partido está “desmoronando”, expondo divisões profundas entre seus membros. A declaração, que já está gerando grande repercussão, surge em meio a uma crescente insatisfação dentro do partido, com muitos exigindo a entrega do poder a um “verdadeiro líder”.
A figura do atual presidente da FRELIMO, Filipe Nyusi, e seu sucessor designado, Daniel Chapo, estão sendo fortemente questionadas por uma ala do partido, que considera a liderança fraca e incapaz de manter a unidade e os valores históricos da organização.
Chapo é Fraco?
A nomeação de Daniel Chapo como candidato da FRELIMO para as próximas eleições já gerava polêmica, mas agora enfrenta uma contestação ainda maior. Segundo fontes internas, vários membros do partido veem Chapo como uma escolha imposta e sem a força necessária para manter a hegemonia da FRELIMO. “Ele não tem o perfil nem o carisma para liderar o partido em um momento tão delicado”, afirmou um dirigente sob anonimato.
As declarações de Guebuza adicionam mais combustível à crise, alimentando especulações sobre uma possível reestruturação no partido antes das eleições. A pressão para que a FRELIMO passe o bastão a uma liderança mais forte está crescendo, e a oposição já observa atentamente os desdobramentos.
O que vem a seguir?
Diante dessa tensão interna, analistas políticos acreditam que os próximos dias serão cruciais para o futuro da FRELIMO. Com a oposição fortalecendo suas estratégias e o descontentamento crescendo dentro do próprio partido, a estabilidade da histórica organização política de Moçambique pode estar em jogo.
Aguardam-se reações oficiais do partido e de Daniel Chapo, que até o momento não comentou publicamente sobre as declarações de Guebuza. O cenário político moçambicano pode estar prestes a passar por uma grande transformação.
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