O Profeta Kavod, em sua visão penetrante sobre os dilemas do mundo moderno, se voltou para os internautas e questionou com uma voz grave e reflexiva:
"Por que a vontade de se sacrificar pelo povo de onde vem? O que leva uma alma a carregar o peso de uma coletividade, de uma cultura ou de uma terra? Será que essa vontade não está, muitas vezes, impregnada de um egoísmo disfarçado de altruísmo? Ou será que é um verdadeiro impulso de amor pela sua origem, pela sua gente? Mas, me diga, será que o sacrifício tem realmente algum valor se ele não é compreendido e se a base para essa entrega não é sólida?
E, em meio a essas reflexões, como posso deixar de observar o paradoxo que vive em nossa sociedade? O que significa realmente a luta diária quando um homem, como o Venâncio, que tem cinco empregados em sua casa, sequer consegue pagar a todos com dignidade? Não seria isso uma demonstração clara da falência de um sistema que, ao invés de promover a prosperidade coletiva, mantém uns à beira da miséria enquanto outros acumulam riquezas sem fim?
Pergunto novamente: por que esse sacrifício sem recompensa? Por que essa insistência em carregar uma cruz pesada sem sequer ter a esperança de uma ressurreição? Não é hora de repensarmos o verdadeiro significado de servir ao nosso povo, de verdadeiramente buscar uma justiça que se faça presente na vida de cada um? Talvez, quando a base da nossa ação for mais equilibrada, possamos enfim entender o real propósito de nos sacrificarmos."
Kavod, em sua sabedoria, continuava a desafiar seus ouvintes a refletirem sobre os valores que orientam suas escolhas, pedindo que pensassem além da superfície, além do imediatismo, para buscar um sentido mais profundo e real em suas ações.