O anúncio oficial da vitória de Daniel Francisco Chapo e do partido FRELIMO pelo Conselho Constitucional desencadeou uma série de protestos violentos pelo país. Manifestantes revoltados incendiaram propriedades, incluindo veículos e edifícios públicos, em sinal de rejeição ao resultado eleitoral, que muitos consideram controverso e marcado por alegações de irregularidades.
Venâncio Mondlane, principal opositor e candidato do partido Podemos, havia alertado em uma recente declaração que o "turbo V8" das manifestações estaria nas mãos da presidente do Conselho Constitucional, Lúcia Ribeiro, a quem atribuiu a responsabilidade de decidir o destino do país. Segundo ele, o parecer do órgão seria decisivo para definir se Moçambique avançaria rumo à estabilidade ou ao caos.
Após o anúncio, manifestantes intensificaram as ações, com episódios de vandalismo e incêndios registrados em várias regiões. A oposição acusa o Conselho Constitucional de parcialidade, afirmando que a decisão favorece um sistema já desacreditado